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VEREDA DA SALVAÇÃO

COMPANHIA

Cia. Beradeiro
São José do Rio Preto – SP

GÊNERO

Drama

CATEGORIA

Nacional Adulto

CLASSIFICAÇÃO

16 anos

DURAÇÃO

60 minutos

FICHA TÉCNICA

Texto: Jorge Andrade // Direção: Fabiano Amigucci e Fagner Rodrigues // Assistente de direção: Simone Moerdaui // Elenco: Andrea Capelli, Beta Cunha, Christina Martins, Daiane Souza, David Balt, Deivison Miranda, Esmeraldina Reis, Ester Carvalho, Geovanna Leite, Giovana de Paula, Jéssica Paladino, Nathalia Navarro, Pietra Borges, Simone Moerdaui, Su Mayê, Vladimir Coelho // Preparação corporal: Luísa Pint // Preparação vocal: Éverton Gennari // Cenário: Léo Bauab // Assistente de cenário: Rafael Lemis
Figurinos: Adbailson Cuba // Som e iluminação: Fabiano Amigucci e Fagner Rodrigues // Composições inéditas: Fagner Rodrigues e Pietra Borges // Produção geral: Cia. Beradeiro

A atualidade da peça de Jorge Andrade, Vereda da Salvação (1957-1963), depõe sobre um momento do País – e além das fronteiras nacionais – em que a precarização das relações de trabalho e o aumento da miséria novamente são cooptados em discursos messiânicos, que exercem o poder – e o terror – sobre um povo enquanto prometem apaziguar seu sofrimento.

O texto do dramaturgo paulista foi escrito após um episódio trágico de fanatismo religioso ocorrido na comunidade de Catulé, em Malacacheta, Minas Gerais. O delírio coletivo transformou-se, sob a pena de Andrade, em um tratado cênico sobre a conversão de condições materiais de vida indignas em uma busca irracional pela libertação, que deixa uma comunidade inteira vulnerável a falsos profetas e suas violências escondidas sob supostas palavras divinas. A fé torna-se ferro nas mãos de quem a manipula para a dominação.

Na montagem da Cia. Beradeiro, a tragédia faz-se iminente no presente de um grupo de trabalhadores rurais empobrecidos, que encontram no misticismo a única esperança de uma vida melhor. Em uma encenação que coreografa muitos corpos em embates sobre o bem, o bom e a moral, a contracena direta entre os personagens oferece, na duplicação de vozes, uma metáfora da dualidade íntima de cada sujeito, que não se reduz nem só a inferno, nem só a céu.

terça-feira

26

julho

19h

00

Sesc Rio Preto – Teatro

R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria

quarta-feira

27

julho

19h

00

Sesc Rio Preto – Teatro

R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria