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NESTE MUNDO LOUCO, NESTA NOITE BRILHANTE

COMPANHIA

Grupo 3 de Teatro
São Paulo – SP

GÊNERO

Drama

CATEGORIA

Nacional Adulto

CLASSIFICAÇÃO

16 anos

DURAÇÃO

60 minutos

FICHA TÉCNICA

Elenco: Débora Falabella e Yara de Novaes // Texto: Silvia Gomez // Direção: Gabriel Fontes Paiva // Cenografia: André Cortez // Vídeo-cenário: Luiz Duva // Figurino: Fabio Namatame // Iluminação: Gabriel Fontes Paiva e André Prado // Trilha sonora original: Lucas Santtana e Fábio Pinczowisk // Participação especial: Banda La Majas (Mayarí Romero, Lucia Dalence, Lucia Camacho e Isis Alvarado, além do diretor Marvin Montes) // Assistentes de direção: André Prado e Ana Paula Lopez // Assistente de cenário e produção de objetos: Carol Bucek // Assistente de figurinos: Juliano Lopez // Preparadora Vocal: Ana Luiza // Preparadora e direção de movimento: Ana Paula Lopez // Oficinas: Dione Carlos // Workshops: Maria Thais // Direção de palco: Diego Dac // Direção técnica e operação de luz e vídeo: André Prado // Design de som: André Omote // Operação de som: Daniele Dantas // Cenotécnicos: Alexandre da Luz Alves e Murilo Alves // Assistente de produção: Carolina Henriques // Assistente administrativo: Rogério Prudêncio // Identidade gráfica: Patrícia Cividanes // Fotos para material gráfico e divulgação: Fábio Audi // Fotos do espetáculo: Sergio Silva e João Caldas // Gestão de projeto: Luana Gorayeb // Direção de produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez // Produção: Contorno Produções e Fontes Realizações

Como representar a violação de uma mulher por um grupo de homens? Qual forma discursiva e cênica dar à barbárie, que dilacera nosso ideal de humanidade e, ainda assim, perpetua-se entre nós? O que nos resta fazer depois que o irreparável sucede? Tais questões emergem da encenação de Gabriel Fontes Paiva, que dirige Débora Falabella e Yara de Novaes em Neste mundo louco, nesta noite brilhante.

Na solidão de uma partitura corporal, Débora expressa o tormento da mulher anônima, atacada em uma rodovia sob a escuridão estrelada. O texto de Silvia Gomez instaura o delírio como território estético de fabulação para o horror sofrido e suas consequências. É no campo do fora do sentido que a mulher escapa de ser aniquilada na posição de vítima que lhe foi imposta e preserva algum desejo de vida.

Testemunha distante da brutalidade, a vigia (Yara de Novaes) do quilômetro 23, cenário do crime, encarna o princípio da indiferença social, cuja crueza, ou cinismo, é o golpe final sobre as agressões. A dramaturgia parte dessa impotência para propor uma virada que possibilite uma abordagem menos hostil, que tampouco se pareça com uma solução conciliadora ou heroica. Recusa a esperança ingênua das boas intenções.

A racionalidade acrescenta uma camada ficcional de autoconsciência da encenação, criada como uma dobra na qual as atrizes performam sua própria impotência e seu desconforto com a representação da violência. Aulas de defesa pessoal, uma banda de mulheres como rede de apoio, iluminação, trilha sonora são alguns dos elementos cênicos acionados para uma aproximação ao impossível de compartilhar do trauma. “O ponto onde nenhuma palavra alcança”.

sexta-feira

29

julho

21h

30

Sesc Rio Preto – Ginásio

R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria

sábado

30

julho

21h

30

Sesc Rio Preto – Ginásio

R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria