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MEDUSA in.conSerto
COMPANHIA
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Concepção, dramaturgia e encenação: Cia. Les Commediens Tropicales e Quarteto à Deriva (Beto Sporleder, Carlos Canhameiro, Daniel Müller, Guilherme Marques, Michele Navarro, Paula Mirhan, Rodrigo Bianchini, Rui Barossi e Tetembua Dandara) // Elenco: Beto Sporleder, Carlos Canhameiro, Daniel Muller, Guilherme Marques, Gustavo Boni, Marilene Grama, Michele Navarro, Rodrigo Bianchini, Tetembua Dandara // Textos: Carlos Canhameiro e Michele Navarro (a partir do mito de Medusa) // Música: Quarteto ADV e Paula Mirhan // Pensamento visual: José Valdir e Renan Marcondes // Maquiagem: Andrea Tristão // Iluminação: Daniel Gonzalez // Técnicos: Cauê Gouveia, Matias Arce e Murilo Gil // Adereços: Bira // Pensamento Corporal: Núcleo Cinematográfico de Dança, Maristela Estela e Mariana Sucupira // Vídeos: Bruta Flor Filmes, Bruna Lessa e Cacá Bernardes // Fotos: Mariana Chama e Cacá Bernardes // Produção: Mariana Pessoa e Tetembua Dandara
Uma Medusa preta levanta a voz para confrontar o Olimpo. Carrega nas mãos a própria cabeça, como quem sustenta as próprias ideias – e não recua. Reconta o mito da mulher violada por um deus, Poseidon, e transformada por uma deusa, Atenas, em um monstro de olhar paralisante. Nesse remix da mitologia grega, a companhia Les Commediens Tropicales e o Quarteto à Deriva respondem com uma perspectiva crítica feminista e antirracista à violência de um legado ocidental patriarcal e eurocentrado.
A narrativa supostamente “universal”; a Justiça como instituição branca; e a cultura do estupro, perpetuadas durante milênios estão sob a mira da revisão crítica proposta pela dramaturgia de Medusa in.conSerto. Os artistas respondem à misoginia de raízes greco-romanas com discursos contemporâneos contundentes.
No prólogo, Medusa é a deusa feminista em nome de quem um ex-machista convertido professa suas crenças para converter o público. Já dentro do espaço cênico, as atrizes-feiticeiras tomam a cena e, acompanhadas de banda ao vivo, contagiam o público com a versão funk da mitologia revisitada.
A contracena dos deuses, finalmente, ocorre num espaço-instalação, em que os corpos petrificados pela mulher de cabelos de serpentes confundem-se com as estátuas gregas de um antigo museu, e contrastam com projeções em vídeo, num atravessamento temporal para instituir novos mitos.
terça-feira
26
julho
22h
30
Graneleiro
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria
quarta-feira
27
julho
22h
30
Graneleiro
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria