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LUIZA MAHIN… EU AINDA CONTINUO AQUI
COMPANHIA
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Texto: Márcia Santos // Idealização e produção: Cyda Moreno // Direção artística e corporal: Édio Nunes // Direção musical e preparação vocal: Jorge Maya // Elenco: Cyda Moreno, Marcia Santos, Tais Alves e Jonathan Fontella // Atriz convidada: Márcia do Valle // Vozes dos policiais: Thelmo Fernandes, Marcelo Escorel e Gedivan de Albuquerque // Voz de Luiz Gama: Deo Garzez // Cenário e figurinos: Wanderley Gomes // Trilha sonora original: Jorge Maya e Regina Café // Percussão: Regina Café // Desenho de luz: Valdecir Correia // Montagem e operação de luz: Raphael Tutti // Técnico de som e sonoplastia: Thiago Silva // Edição de vídeo: Madara Luiza // Fotografia: Cláudia Ribeiro // Design: Maria Julia Ferreira // Maquiagem: Andréia Jovito // Coordenação de marketing: Naira Fernandes // Apoio de pesquisa histórica e letra da música Calma, Preta: Aline Najara // Direção de produção: Cyda Moreno // Produção executiva: Igor Veloso // Assistente de produção: Marina Silva
Uma espiral do tempo trança a história de Luiza Mahin, mãe do advogado e escritor abolicionista Luiz Gama (1830-1882), à de outras tantas mulheres negras de quem os filhos foram subtraídos em séculos de violência racial. Guardam em comum uma dor inominável e o senso de injustiça diante dos modos instituídos de extermínio que estruturam a sociedade brasileira desde a colonização portuguesa. Em Luiza Mahin – Eu ainda continuo aqui, o racismo ganha corpo e memória, que revelam suas repetições incessantes.
Cyda Moreno e as atrizes que a acompanham em cena carregam no canto, na música e nas palavras essas vivências ancestrais, que se encontram no mesmo destino trágico. Conectam o relato de Mahin ao lamento de mães cujos filhos foram vítimas do genocídio de jovens negros em curso no país, agora mesmo, e clamam pelo fim da violência policial e patriarcal. Erguem a voz em apelo, súplica e luta.
Eis a tragédia contemporânea, diariamente estampada nas páginas noticiosas, e que encontra representação em uma dramaturgia que dignifica a dor, sabendo que ela não se elabora completamente pela arte, tampouco conquista apaziguamento pleno nas lutas por justiça racial. No entanto, o engajamento ainda nesses modos de enfrentamento de um horror que persiste há séculos, sustenta a aposta na vida e na transformação coletiva.
quinta-feira
28
julho
21h
00
Teatro Municipal Paulo Moura
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Disponível Bilheteria
sexta-feira
29
julho
21h
00
Teatro Municipal Paulo Moura
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Disponível Bilheteria