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E.L.A
COMPANHIA
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Atuação: Jéssica Teixeira // Direção: Diego Landin // Direção de arte: Yuri Yamamoto
Direção de videomapping: Pedro Henrique // Produção geral: Jéssica Teixeira e Pedro Leão // Textos: Jéssica Teixeira, Vera Carvalho e fragmentos de Eliane Robert Moraes e Paul B. Preciado // Consultora dramatúrgica: Maria Vitória // Figurinos: Yuri Yamamoto e Isac Bento // Videoclipe: Gustavo Portela // Música do videoclipe: Saúde Mecânica, de Edgar // Coreografia do videoclipe: Andréia Pires // Vocal coach: Priscila Ribeiro // Trilha sonora: Diego Landin // Música final: Dancing Barefoot, de Patti Smith, regravada por Fernando Catatau e Artur Guidugli // Escultor: Kazane // Cenotécnico: Marsuelo Sales // Iluminador: Fábio Oliveira // Operação de luz: Uberson Gomes // Operação de video mapping: João Marcelo Gomes // Designer gráfico: Diego Landin | ERRATICA Design // Assessor de imprensa: Aécio Santiago // Assistentes de produção e contrarregras: Isabella Purcino e João Fontenele // Foto do cartaz: Beto Skeff // Fotos de divulgação: Beto Skeff e Victor Augusto Nogueira // Coprodução: Cubo Cultural // Realização: Catástrofe Produções
Nem só máquina, nem só organismo, nem só festa. O corpo é esse estrangeiro com o qual cada um e cada uma precisa se haver durante seu estar no mundo. Guarda seus enigmas para além das funções e disfunções. E antecipa uma imagem de nós que nunca corresponde de todo aos nossos desejos. Em E.L.A, a atriz Jéssica Teixeira toma o próprio corpo como um problema a ser habitado, em busca de invenções estéticas que escapem aos imperativos sociais.
A exacerbação da corporeidade em cena concorre com uma análise crítica do discurso científico-capitalista, que reduz o corpo ao orgânico, e este, a uma composição química mais ou menos funcional, de acordo com uma lógica que, em última instância, é a da produtividade – e do descarte. Mais a fundo, E.L.A explicita o projeto nazista de extermínio das diferenças como degenerações, numa operação documental que revela o verso eugenista dos ideais de beleza e saúde perpetuados em nossa cultura.
Palavras de Paul Preciado e Eliane Robert Morais são antídotos a um bio-higienismo que atinge com mais força corpos quanto mais desviem de uma norma imposta. Contra o “cálculo delirante” resultante da dissecação orgânica, e para livrar-se do “terrível poder de síntese” com que se liquida o humano, e arranjar-se com as limitações que o seu próprio corpo lhe impõe, E.L.A performa, dança e faz vibrar o sopro de vida que diferencia cada corpo de modo irredutível.
Com tradução em Libras (Língua Brasileira dos Sinais)
domingo
24
julho
21h
00
Sesc Rio Preto – Ginásio
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria
segunda-feira
25
julho
21h
00
Sesc Rio Preto – Ginásio
R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria