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AÇÕES FORMATIVAS

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A REPRESSÃO DA MEMÓRIA: FALTA-NOS LEMBRAR?

PARTICIPANTES

Ana Correa (Lima/Peru) | Patrícia Ariza (Bogotá/Colômbia) | Tania Farias (RS)

Esta mesa de debate propõe-se a refletir sobre recentes períodos ditatoriais vividos no continente sul-americano, suas consequências e nossa relação com essa memória.

30 lugares. Não é necessário retirar ingresso.

Ana Correa

Atriz, criadora, diretora, ativista feminista e de direitos humanos, membro do Grupo Cultural Yuyachkani, do Peru, desde 1978. Criadora das obras Rosa Cuchillo, Confesiones, La Rebelión de los Objetos, La Magia del Palo. Participa como atriz criativa em todas as obras coletivas de Yuyachkani. Nomeada como personalidade Meritória da Cultura 2012, título concedido pelo Ministério da Cultura do seu país, por "trazer o teatro da diversidade de expressões para novas gerações, novos públicos e novos espaços". Membro do Projeto Magdalena. Diretora das peças femininas Memorias de agua e Útero generacional. Realizou ações cênicas que tornam visíveis as mulheres que contribuíram para a luta pela independência, tais como Visita guiada, Al patriotismo de las más sensible, Por la causa (Hermanas Toledo) e as ações em espaços abertos En tu vibrar mi quebranto (espacio del Memorial Ojo que Llora), Caravana de las flores asesinadas, Marea roja (Ponte el AlmaC). Mestre em Antropologia Visual (PUCP), professora de atuação, formação vocal e corporal, teatro e sociedade.

 

Patrícia Ariza

Poeta, dramaturga e atriz colombiana. Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade Nacional da Colômbia de 1967 a 1969. Fundadora da Casa da Cultura, hoje Teatro La Candelaria, com Santiago García, e da Corporação Colombiana de Teatro. Dirige dois dos festivais mais importantes da Colômbia, o Alternativo e as Mulheres no Palco pela Paz. Na juventude, foi ligada ao Nadaísmo e fez parte da Juventude Comunista. Em 2007, recebeu o Prêmio Príncipe Claus, na Holanda, "por suas contribuições à cultura universal e seu compromisso artístico com a busca da paz para a nação colombiana". Em 2008, foi premiada com a Ordem do Congresso em reconhecimento a "uma vida dedicada à cultura". Sobreviveu ao genocídio contra a União Patriótica e trabalha como conselheira cultural da Corporação Reiniciar. Em 2009, Ariza foi acusada de supostamente encobrir atividades de propaganda das FARC por trás dos serviços comunitários que prestava, causando indignação no meio artístico. Em 2014, recebeu o Prêmio Nacional de Defesa dos Direitos Humanos na Colômbia na categoria Defensora A Lifetime.

 

Tania Farias

Atriz, cantora, encenadora, pesquisadora, figurinista, cenógrafa, artista visual e produtora teatral. Atuadora da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desde 1994. Em 2018, teve sua biografia Tânia Farias – O Teatro É um Sacerdócio, de Fábio Prickladnick, publicada pelo Festival Porto Alegre em Cena. Coordena os projetos Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e o Selo Ói Nóis na Memória. Publica semestralmente a Cavalo Louco Revista de Teatro do Ói Nóis Aqui Traveiz. Realiza o Festival de Teatro Popular Jogos de Aprendizagem. Como atriz e encenadora, participou de criações coletivas como Hamlet máquina, de Heiner Müller, Aos que virão depois de nós Kassandra In Process, O amargo santo da purificação, Medeia vozes, Caliban, entre outras. Dirigiu Medeia negra, Clodimar, Procura-se um corpo – Ação nº 3 e Ficções do Interlúdio. Realizou a desmontagem Evocando os mortos – poéticas da experiência em diversas cidades brasileiras, na Argentina, em Cuba e Portugal. Em 2019, criou, junto de atores-pesquisadores, a ASA – Atelier Sul de Atuação, do qual faz coordenação artística. Recebeu o Prêmio Açorianos por sua atuação em O amargo santo da purificação (2009) e em Medeia vozes (2013).

sábado

23

julho

14h

30

Sesc Rio Preto – Sala de Múltiplo Uso

Grátis