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Cárcere ou o porque as mulheres viram búfalos
COMPANHIA
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Encenação: Miguel Rocha // Assistência de direção: Davi Guimarães // Dramaturgia: Dione Carlos // Elenco: Antônio Valdevino, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess // Direção musical: Renato Navarro // Assistência de direção musical: César Martini // Interpretação musical: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola) // Cenografia: Eliseu Weide // Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues // Figurino: Samara Costa // Assistência de figurino: Clara Njambela // Costureira: Yaisa Bispo // Operação de som: Lucas Bressanin
Transmutar a morte em fabulações que rasgam a fronteira do fim: é uma tecnologia ancestral transmitida de geração em geração pelos povos africanos que, escravizados, fizeram a travessia do Atlântico.
A Companhia de Teatro Heliópolis bebeu na força e na leveza desse saber para criar o espetáculo Cárcere ou o porque as mulheres viram búfalos, invocando Iansã, Rainha Oyá, deusa guerreira dos ventos, das tempestades e do fogo, para enfrentar a estrutura do encarceramento em massa que flagela a população negra brasileira.
Ao confrontar formas míticas e épicas em sua crítica social apurada, a peça apresenta as irmãs Maria Dos Prazeres e Maria Das Dores, que têm a vida marcada pelo encarceramento dos homens da família: primeiro, o pai; depois, o companheiro da primeira; e por último o filho da segunda, Gabriel.
Todas as personagens buscam estratégias de sobrevivência para lidar com as disputas micropolíticas dentro e fora do presídio, forjando futuros aparentemente impensáveis no rastro dos ciclos de opressão. Gabriel, por exemplo, sonha em ser desenhista. Nas sutilezas imensas, no tecido exímio da música, da dança e da dramaturgia, o teatro nos ensina que resistir e sonhar podem ser análogos um ao outro.
segunda-feira
24
julho
21h
00
Teatro Municipal Paulo Moura
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria
terça-feira
25
julho
21h
00
Teatro Municipal Paulo Moura
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria