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Boi mansinho e a santa cruz do deserto
COMPANHIA
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CATEGORIA
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DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Alan Mendonça // Direção: Cleydson Catarina e Naruna Costa // Intérpretes Criadores: Alexandre Souza (Juão), Cleydson Catarina, Martinha Soares, Naloana Lima, Paloma Xavier e Washington Gabriel // Colaboração de texto: Uberê Guelè // Dramaturgia: Naruna Costa e Cleydson Catarina // Direção musical: Naruna Costa // Arranjos: Giovani Di Ganzá e Naruna Costa. Contribuições de Giovana Barros, Thaís Ribeiro e Augusto Iúna // Trilha gravada: Maurício Badé // Interpretação musical: Giovana Barros (violino, rabecas e efeitos) e Thais Ribeiro (flauta transversal, pífanos, sanfona e percussão), Augusto Luna (viola caipira), Rager Luan (rabeca) e Uberê Guelè (percussão) // Pesquisa e orientação estética: Cleydson Catarina // Preparação corporal: Cleydson Catarina // Assistentes de corpo: Paloma Xavier e Washington Gabriel // Figurinos: Martinha Soares // Maquiagem: Naloana Lima // Cenário e bonecos: Alexandre Souza e Rager Luan // Iluminação: Rager Luan e Alexandre Souza // Operação de luz: Zerlo // Adereços: Uberê Guelè, Rager Luan e Cleydson Catarina // Produção geral: Martinha Soares // Realização : Grupo Clariô de Teatro
A Irmandade de Santa Cruz do Deserto foi uma comunidade religiosa que se organizou politicamente a partir da fé cristã para produzir sua própria subsistência e dividir igualmente a produção entre seus habitantes. Ne década de 1930, sofreu um massacre do Estado, sendo que seu líder, Beato Lourenço, homem negro, foi considerado herege pela igreja, difamado e perseguido pelas autoridades assim como o Padre Cícero e a Beata Maria do Araújo.
O Grupo Clariô de Teatro narra essa história pelo ponto de vista dos sobreviventes e vivos, em manifesto contundente contra os governos que “querem porque querem matar tudo que puderem, até o último segredo, até a última memória, o último folguedo, o último boi brinquedo”.
Boi mansinho e a Santa Cruz do deserto tem rimas encantatórias e palavras em espiral que nos envolvem na história do menino Joaquim, do Boi Mansinho e sua comunidade, inventando um novo e ancestral teatro.
Este auto-ópera-musical-ritual é uma celebração de quem forja seus próprios modos de não morrer, é um afronte ao Estado que as extermina. A morte tomba ante à resistência pela alegria, refundando-se o cotidiano pelo poder coletivo do teatro que é música, que é atuação sobre a realidade, e vice e versa, e versa e vice.
sábado
22
julho
19h
00
Sesc Rio Preto – Comedoria
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria
domingo
23
julho
19h
00
Sesc Rio Preto – Comedoria
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria