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Pérsia
Companhia
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Criação: Grupo Sobrevento
Direção: Sandra Vargas e Luiz André Cherubini
Dramaturgia: Sandra Vargas (a partir de depoimentos recolhidos junto a imigrantes iranianos e aos atores)
Elenco: Sandra Vargas, Luiz André Cherubini, Maurício Santana, Thaís Pimpão, Liana Yuri e Daniel Viana
Iluminação: Renato Machado
Figurino: João Pimenta (estilista) Danielle Kina (assistente), Neide Brito, Noel Alves e Magna Almeida Neto (piloteiro) e Márcia Almeida Neto (contramestre)
Cenografia: Luiz André Cherubini e Mandy
Cenotecnia: Agnaldo Souza e Mandy
Assistentes de cenotecnia: Guilherme Soares de Macedo e Demi Araújo
Adereços: Liana Yuri
Assistência de adereços: Sueli Andrade e Léia Izumi
Letras e canções: Minha casa não é tijolo (Luiz André Cherubini) e Menina do Mar (Daniel Viana)
Adaptação e tradução canção iraniana final: Luiz André Cherubini
Poemas: Primeiro Poema, sem título (Rubaiyat de Omar Caim) e Com quantas folhas se faz uma árvore? (Daniel Viana)
Orientação de cultura popular persa: Fahime Mirzahosein
Orientação de teatro contemporâneo iraniano: Naghmeh Samini
Preparação corporal: Sueli Andrade
Direção musical: William Guedes
Supervisão música persa: Arash Azadeh
Técnico de som: Agnaldo Souza
Técnico de iluminação: Marcelo Amaral
Registro Audiovisual e teaser: Icarus Audiovisual
Fotografia: Marco Aurélio Olímpio
Programação visual: Marcos Corrêa - Ato Gráfico
“Culinária é compreender aquilo que aquela terra te dá”. Com esse gesto de reconhecer e colher o que brota de cada solo, como uma sabedoria que não pode ser repetida exatamente com as mesmas receitas, mas ensina que há de se fazer sustento até da aridez, o grupo Sobrevento se aproxima da cultura do Irã no espetáculo Pérsia. Busca, talvez, um sentimento de pertencimento e de esperança na vida que insiste mesmo nos contextos mais trágicos.
Em tempos de devastações ambientais e humanas em distintas partes do mundo – inclusive aqui – há uma aposta na aprendizagem da resiliência que permite a um povo apegar-se às raízes profundas para se preservar. Para isso, a peça recolhe relatos de imigrantes iranianos no Brasil, além de ecoar a passagem dos artistas por Teerã em um festival de teatro em 2010.
Disposta a dar lugar ao horror e ao luto, frente ao pior da ação humana que se mostra nos fundamentalismos e na intolerância (justificando guerras externas e internas), a encenação apresenta um cenário vazio à sombra de uma árvore seca, onde a música, a narrativa e o gesto de mostrar revelam seu caráter de crença na possibilidade de compartilhamento da dor e do sensível, não só com o que espelha nossas tragédias, mas também com o diferente.
O grupo assume um tom grave, quase cerimonioso, de respeito à identidade e à História e um didatismo de quem tenta compreender os movimentos políticos e as estratégias de sobrevivência daquele povo. Entre elas, a migração, que o coloca diante de diferentes culturas, e a arte, por sua vez, em um lugar de alteridade e ressensibilização.
19 de julho, sexta-feira,
21h
Sesc Rio Preto – Arena
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Disponível Bilheteria
Os ingressos online estarão disponíveis no dia 4/07, quinta-feira, a partir das 17h, pelo site fitriopreto.com.br, pelo app Credencial Sesc SP ou pela Central de Relacionamento Digital.
20 de julho, sábado,
21h
Sesc Rio Preto – Arena
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Disponível Bilheteria
Os ingressos online estarão disponíveis no dia 4/07, quinta-feira, a partir das 17h, pelo site fitriopreto.com.br, pelo app Credencial Sesc SP ou pela Central de Relacionamento Digital.