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SOLO DE MARAJÓ
COMPANHIA
GÊNERO
CATEGORIA
CLASSIFICAÇÃO
DURAÇÃO
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Alberto Silva Neto e Claudio Barros // Atuação e figurino: Claudio Barros // Iluminação e direção: Alberto Silva Neto // Fotos: JM Conduru
Basta um ator em cena, com seu corpo e sua voz engajados em envolver o público na criação de mundos, para que as histórias da população ribeirinha do Norte do Brasil ganhem reverberação e sugiram sons, imagens, paisagens e vidas de um conjunto de habitantes embrenhado na cultura popular paraense.
Solo de Marajó recolhe as palavras do escritor paraense Dalcídio Jurandir (1909-1979), autor do romance Marajó, e converte-as em breves narrativas repletas de violências e delicadezas, que compõem uma cartografia afetiva complexa.
Famílias, casais e relações diversas revelam as reentrâncias de uma tradição patriarcal, na qual as personagens mulheres sofrem as consequências de um moralismo exacerbado e da misoginia vigente. Mas há também espaço para a imaginação e a poesia, nas sutilezas de uma dramaturgia que nos propõe olhar as miudezas. Se há uma lua gigantesca no céu, a alumiar o menino, também há outra que cabe em uma caixinha e tem tanta ou mais magia do que aquela.
Com confiança na artesania da atuação, Claudio Barros sustenta esses microcosmos nas palmas das mãos, e sua partitura de gestos gesta cenários e figuras. Um pintor de retratos de uma sociedade florescendo em meio à exuberância natural e submetida a dramas sociais. Um contador de histórias de corpo presente.
sexta-feira
22
julho
19h
00
Teatro Municipal Nelson Castro
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria
sábado
23
julho
19h
00
Teatro Municipal Nelson Castro
R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
Esgotado Bilheteria