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INSÔNIA – TITUS MACBETH

COMPANHIA

Estúdio Lusco Fusco
São Paulo – SP

GÊNERO

Tragédia

CATEGORIA

Nacional Adulto

CLASSIFICAÇÃO

14 anos

DURAÇÃO

90 minutos

FICHA TÉCNICA

Texto: a partir das obras Titus Andronicus e Macbeth, de William Shakespeare // Dramaturgia: Sérgio Roveri e André Guerreiro Lopes // Tradução de Macbeth: Marcos Daud com colaboração de Fernando Nuno // Idealização: Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes e Alexandre Brazil // Direção e concepção cênica: André Guerreiro Lopes // Com Helena Ignez, Djin Sganzerla, André Guerreiro Lopes, Michele Matalon, Samuel Kavalerski e Carolina Amares // Cenografia e figurinos: Simone Mina // Concepção sonora: Gregory Slivar // Iluminação: Marcelo Lazzaratto // Direção de cena: Elisete Jeremias // Assistente de direção: Samuel Kavalerski e Rafael Bicudo // Assistência de cenografia: Vinicius Cardoso e Nika Santos // Assistência de figurinos: Nika Santos // Visagismo: Emerson Murad // Fotos: Cassandra Mello // Aderecista: Larissa Matheus // Cenotécnica: Jorge Ferreira Silva e Mateus Fiorentino Nanci // Contrarregra: leomagrao // Costureiras: Fátima Castro Chagas, Helenita Procópio e Lili Santa Rosa // Técnico e operação de luz: Felipe Tchaça // Técnico e operação de som: Renato Garcia // Produção cultural e executiva – 1ª temporada: Joana Pegorari // Produção executiva: Náshara Silveira // Direção de produção: Alexandre Brazil // Realização artística: Estúdio Lusco-fusco e Escritório das Artes

Em uma instalação imersiva, com uma ambiência sonora que amplifica a experiência e uma concepção escultórica de objetos e corpos em cena, o público presencia o intrincado encontro de duas tragédias shakespearianas das mais sanguinárias: Macbeth (1606) e Titus Andronicus (1593). Esta, menos conhecida do que a primeira, até a atualidade provoca desconforto pela sucessão de mutilações e outras violências extremadas que atingem o general Titus – e com as quais ele reage – quando retorna de uma guerra contra os godos.

Entre as mãos manchadas de Lady Macbeth (Djin Sganzerla) após incitar outro general, seu esposo, a cometer assassinato, e as mãos decepadas do velho Titus (Helena Ignez, indicada ao Prêmio Shell pelo trabalho), o espetáculo lança-se em uma escalada de violência. Espécie de ensaio sobre a crueldade levada às últimas consequências por um ciclo ininterrupto de vinganças.

A força trágica ancora-se nas palavras do dramaturgo inglês, presentificadas em solilóquios dos atores, que recompõem uma trama de desgraças aproximando as duas peças. As atuações conjugam o investimento na representação de personagens atormentados à poesia visual dos corpos-tela, cuja riqueza estética opera como um anteparo à barbárie encenada.

A cenografia de Simone Mina, pontuada de pesos piramidais suspensos, e a concepção sonora de Gregory Slivar dilatam os sentidos, propondo uma apreensão altamente sensorial de um tempo e espaço míticos. A plasticidade visual, enfim, enquadra o horror do ódio encarnado como sintoma do presente.

sexta-feira

22

julho

21h

00

Sesc Rio Preto – Ginásio

R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria

sábado

23

julho

21h

00

Sesc Rio Preto – Ginásio

R$ 20 (inteira) I R$ 10 (meia-entrada)

Esgotado Online

Esgotado Bilheteria